Uma cobra venenosa no berço do filho traria uma reação violenta da parte do pai. Um intruso no lar encontra hostilidade. O estrangeiro que tem más intenções não encontrará hospitalidade nem acolhida em nenhum país. O amor ao filho, ao lar e à pátria argumentam contra serem a violência e o amor contraditórios. O bom senso desfaz a contradição.
Também o faz o senso espiritual.
A serpente se arrastou para o mundo do homem. O Pai tem desejado esmagar-lhe a cabeça. O intruso universal tentou usurpar o trono do lar celeste e foi lançado no inferno. Recebemos ordem de realizar a mesma coisa sempre que o descobrirmos "gabando-se" contra Deus. O Intruso não tem lugar neste planeta, mas, visto que tantos se divertem com sua presença, ele ainda pode resistir ao propósit de Deus. Até o dia de Jesus Cristo, entretanto, devemos eficaz e satisfatoriamente confrontar as suas obras: "[...] Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês" (Tiago 4:7).
Entretanto, todo o que já confrontou as operações malignas sabe que não é uma tarefa para os que procedem mansamente. Nem o delicado nem o fanático terão êxito. O otimistta sonhador de olhos distantes ou o emocionalista frenético e gritante nada produzirão.
No entanto, homens e mulheres redimidos cujos corações estão cheios de amor e que resistem indignados aos insultos do inferno não apenas podem entrar na batalha, como podem também ganhá-la.
Em todos os sentidos, o Calvário quebrou a espinha da serpente. A cruz apresenta a declaração final de vitória: "Está consumado". Contudo, a operação externa desse poder aguarda os que se dedicam a seu ministério. Esses, porém, devem aprender o poder do Calvário.
Amor.
Devem também aprender o preço do Calvário.
Violência.
Jack W. Hayford
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