sexta-feira, outubro 29, 2010

H. L. Heijkoop


"De que serve que o ESPÍRITO Santo mora em mim se não o deixo operar? Uma locomotiva (modelo antigo) pode ter vapor suficiente e ainda assim estar imóvel, se o vapor não puder desenvolver a sua força. Esforça-te para pô-la em funcionamento!..."


"Temos nós acionado a alavanca? Pode o ESPÍRITO Santo desenvolver, sem impedimento algum, o Seu poder em nós? Não há obstáculos em nós? Estaria o nosso "eu" em ação, ou seja, a nossa força, a nossa inteligência, o nosso dom de organização, a nossa atividade, o nosso zelo, talvez o nosso pecado? Se estas coisas estiverem presentes, ou a mínima manifestação de nosso "eu", provavelmente, o ESPÍRITO Santo não poderá operar em nós."


"É comum dizer-se que é difícil seguir a direção do ESPÍRITO Santo; sim, muitas vezes é impossível, porque nem sempre sabemos o que Ele quer. Se Deus, o ESPÍRITO Santo, habita em nós e Lhe damos a direção das nossas vidas, não nos dará a conhecer de um modo inequívoco a Sua vontade? Olhemos para Aquele que é o nosso perfeito exemplo, o SENHOR JESUS. Ele foi conduzido pelo ESPÍRITO ao deserto (Lucas 4:1), e voltou no poder do ESPÍRITO para a Galiléia (Lucas 4:14). Pelo ESPÍRITO ensinou, consolou, curou (Lucas 4:18 e 19), e expulsou os demônios (Mateus 12:28). Pelo ESPÍRITO ofereceu-Se a Si mesmo imaculado a Deus (Hebreus 9:14)... E isto é tão verdade hoje como antes! Neste tempo, também o ESPÍRITO Santo quer dar-nos a conhecer a Sua vontade. Para isto temos que ser simples e dependentes, submetendo-nos à Palavra de Deus e desejando que a nossa consciência seja formada e iluminada por ela."


"Quantos crentes têm experimentado nas suas vidas esta direção? Não nos tem Ele muitas vezes avisado quando queremos atuar segundo os nossos próprios pensamentos, por meio daquela voz íntima que nos inquieta? Não nos lembra Ele muitas vezes alguma coisa que temos esquecido e devemos fazer? Não nos tem Ele muitas vezes dado encargos?"


O Espírito Santo


Estou lendo este livro atualmente, junto com mais outros dois. Como tenho muitos livros e pretendo lê-los todos, essa é a melhor maneira que encontrei. Aqueles que percebo devem ser lidos com mais calma e cuidado (e algumas vezes de joelhos, em oração), eu os separo para uma segunda apreciação. Geralmente, gosto dos livros mais antigos, escritos por santos do passado. É o caso desse livro. É muito impressionante o conhecimento profundo que esses irmãos adquiriram das Escrituras, através do ESPÍRITO. São ensinamentos incomuns e que, certamente, estão fora de moda. Livros assim levam-nos a meditar na grandeza do poder, soberania, sabedoria e glória divinos, na pessoa do Pai e do Filho e do Espírito. Hoje em dia, os escritores cristãos gostam de usar frases ao gosto do "cliente", e ensina-se a fazer mentalizações positivas, conversar positivamente, e ter atitudes positivas. O que, segundo eles, irão transformar a sua vida e fazê-lo muito feliz. Este tipo de ensino é totalmente contrário aos santos, puros, poderosos e desejáveis ensinamentos da Palavra de Deus. Além dos escritores "cristãos" modernos empenhados nesse tipo de ensinamento, você também pode ler sobre isso em alguns famosos livros de magia. Entre eles, a "Bíblia de Satã", escrita por Anton LaVey. Tome cuidado com o que você lê. Submeta ao crivo do ESPÍRITO Santo tudo aquilo que pretende fazer objeto de sua leitura. E ficará maravilhado com a Sua sabedoria. E o adorará por isso.

terça-feira, outubro 19, 2010

A Redescoberta da Santidade


Este livro comecei a ler no início do ano e terminei agora, quase junto com "A mensagem da cruz".
"A redescoberta da santidade", de J. I. Packer pode parecer cansativo, já que o escritor é um teólogo. Mas não chegou a aborrecer-me. Ler esse livro foi uma experiência muito interessante, pois parece que à medida que o lemos, ficamos mais sensíveis às coisas espirituais. Pelo fato de Packer ser um teólogo (rs) a leitura, em si, é meio cansativa. Mas a unção é especial. Packer é um expositor profundo e crítico, não alheio à realidade. Claro que recomendo. Segue uma pequena amostra para apreciação:
" O mundo secular nunca compreende a motivação cristã. Confrontados com a questão do que faz dos cristãos pessoas confiantes, os incrédulos sustentam a idéia de que o Cristianismo só atua em defesa dos seus próprios interesses. Eles vêem os cristãos como pessoas que temem as consequências de não ser cristão (a religião como um seguro contra incêndio) ou que sentem a necessidade de ajuda e apoio para alcançar seus objetivos (a religião como muleta), ou que desejam manter uma identidade social (a religião como uma marca de respeitabilidade). Sem dúvida, todas estas motivações podem ser encontradas entre os membros das igrejas: seria fútil contestar isso. Contudo, assim como um cavalo quando trazido para dentro de casa, não se torna um ser humano, também uma motivação que visa o seu próprio interesse, quando trazido para dentro da igreja, não se torna algo cristão, nem a santidade será nome certo para designar as rotinas religiosas, consequentemente, motivadas."


segunda-feira, outubro 18, 2010

A Mensagem da Cruz


Esta semana, terminei de ler este livro, escrito pelo doutor Martyn Lloyd-Jones. Muito boa leitura. Faço altas recomendações. Aqui vai uma amostra.
" Assim, a pergunta que lhe faço não é sobre que tipo de vida você tem vivido. Isso não quer dizer que não me interesso por sua vida, mas esta não é a questão primária. A pergunta que a Bíblia faz a todos nós e ecoada pela cruz não é esta, ou sobre como você gastou a noite passada, se você é moral ou imoral e nem mesmo quais são os seus pensamentos. A primeira pergunta é: Qual o seu relacionamento com Deus?"




Hebreus 1: 1 a 4

"Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.

Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas,

Tendo se tornado tão superior aos anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles."